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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

KIKI Dell entrevista a bela Tecelã: Lu Gonzatto


Nome: Maria Lúcia Gonzatto
Nacionalidade: Brasileira
Cidade Natal: Passo Fundo/RS
Estado civil: Casada
Profissão: Jornalista/Escritora/Tecelã
Amor maior: Escrever e tecer
Cantinho preferido: meu atelier TeceLu
Uma praia: Mariscal/SC
Uma bebida: Caipirinha de Vodka
Um sonho: Vender um milhão de exemplares do meu livro Volta pra Casa: um apelo ao ser humano. Fotografar lugares de beleza natural extrema, já que adoro fotografia.
Hobby: jogar tênis, fotografar. 
Gastronomia: Massas e carnes
Em sua bolsa tem que ter: Dinheiro, batom, caneta e um livro.  
Conte-nos como tudo começou: Há onze anos parei de trabalhar com o jornalismo diário e fui morar em Getúlio Vargas, cidade bem pequena, situada no norte gaúcho. Fiquei fazendo free lancer no jornalismo e, como achava pouco o trabalho que tinha e sempre gostei de fazer trabalhos manuais, eu encontrei a bijuteria. Fiz por dois anos e não me encontrei nisso. Então, em uma de minhas meditações, visualizei um pano tecido em tear manual, bem colorido e lindo demais. Dois dias depois, passei em uma loja de minha cidade e vi uma manta, estilo pashmina, na vitrina. Entrei, perguntei de que ela era feita e adquiri a peça. Era uma linda manta larga confeccionada em um dos tantos teares manuais que existem em Minas Gerais. A partir desse dia, comecei a buscar informações sobre teares, e foi então que uma amiga convidou-me para ir à capital gaúcha, onde aconteceria uma feira de micro e pequenos empresários. Eu fui e, lá,  encontrei pessoas que já trabalhavam com a arte de tecer. Colhi algumas informações, inclusive quem fazia teares e tudo o mais. Aí, fui atrás, comprei o meu primeiro tear manual e fui visitar uma moça, em Não Me Toque(cidade gaúcha próxima a Carazinho), que havia comprado um tear há um ano. Ela me explicou rapidamente, mais ou menos em uma hora e meia, como se urdia e tecia. No mesmo dia voltei para casa, comecei a tecer e não parei mais.  Depois, fiz mais uns dois cursinhos rápidos, de um dia. Quer dizer, sou meio autodidata na tecelagem manual. Adquiri, então, um tear de pedal, onde faço minhas mantas de sofá e tapetes. Me apaixonei pela tecelagem e criei a TeceLu há nove anos. Não parei de tecer. Meu carro chefe são os cachecóis de inverno, mas vendo muito bem os trilhos de mesa e jogos americanos. Tenho duas lojas virtuais, no Elo7 e no Airu. Primo pela mistura de cores e fios e pela qualidade no acabamento.
Onde busca inspiração: Nas cores, elas me fascinam, principalmente as mais vivas. Eu simplesmente crio a peça na cabeça antes de iniciá-la. Antecipo o seu resultado e quase sempre me surpreendo, achando a peça mais bonita do que quando mentalizei-a. É mágico, para mim, fazer a mistura de fios e cores.
Quais materiais costuma usar e de onde vem: Uso fios como algodão, juta, buclê, lãs, cheniles, seda, nylon. Uso muitos fios importados, dos EUA, Itália, China, Turquia, Peru e outros.  Adquiro-os fora do país ou nas lojas do Brasil.
Citação favorita: “É com o coração que se vê. O essencial é invisível aos olhos” .
Quais são seus projetos para 2012: Na tecelagem, ampliar o TeceLu. Na minha carreira de escritora, divulgar mais o meu livro de crônicas sobre comportamento humano, e vendê-lo ao maior número de pessoas possível.
Deixe aqui seu site para quem quiser adquirir seus produtos exclusivos: www.tecelu.elo7.com.br  ouwww.airu.com.br/loja/lugonzatto e o meu blog:  lugonzatto.blogspot.com